sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
thoughts can kill
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
falta pouco
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
ciclo vicioso
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
eternidade
domingo, 6 de novembro de 2011
como sempre
terça-feira, 25 de outubro de 2011
túnel do esquecimento
terça-feira, 18 de outubro de 2011
à tua procura
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
1 ano
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
brain > heart
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
almost lie
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
gé.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
um olá repentino
domingo, 28 de agosto de 2011
fear of losing
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
something which we can call nothing
terça-feira, 9 de agosto de 2011
preto e branco

terça-feira, 2 de agosto de 2011
someone, something.

Aos olhos da maior parte das pessoas és invisível, mas aos meus não. Existe algo, um algo que não faço a mínima ideia do que seja que me faz sempre olhar para ti, como se fosses um Deus apenas meu. Talvez seja uma relação destas que eu necessite. Talvez seja de ti. Pode ser uma loucura, até porque tu não existes realmente. Mas seres assim, um ser um pouco à deriva, demasiado preocupado e... estranho, faz com que eu seja tua seguidora. Como se existisse algo que me começasse a ligar a ti ao longo do tempo e eu nem desse conta. E agora torno-me, tal como tu, invisível aos olhos dos outros; e assim ninguém nos nota, ninguém se apercebe da nossa existência. E é isso necessário? Não. Se te tenho a ti, que mais hei-de eu pedir?
sábado, 30 de julho de 2011
capítulos de vida

"Tu" é o capítulo mais longo de todos. Está a ser ainda escrito e não sei quando é que lhe vou colocar um ponto final. Talvez nunca. Tantos parágrafos que já dei, tantas palavras que já jorrei da minha alma por todo este tempo... que já nem lhes tomo conta.
E sabes que mais? Talvez deva começar um livro agora. E talvez ele tenha o teu nome. Até porque sempre foste a fonte de toda a minha inspiração faz anos, sabes disso, não sabes?
Até depois, meu amor.
terça-feira, 19 de julho de 2011
um quase

Sei que quando as brancas se tiverem espalhado pelo resto do meu cabelo, vou relembrar estes últimos anos que vivi, e que ainda vou derramar muitas lágrimas às suas custas. É que eu sempre sonhei com um super-herói, com uma pessoa que não existe que fosse capaz de me tirar o fôlego de cada vez que diz uma única palavra, um alguém que não precisasse de pestanejar para eu saber que existia, um tudo que me deixasse ficar com a sensação que sem ele, eu não seria nada. E por seguir demasiado à risca esses pontos fundamentais que o meu coração me dá a conhecer, vanglorio e devoro romances impossíveis. Sou amante da perfeição apesar de nada ter a ver com ela (quem o tem?), mas é isso que me dá vontade de sonhar. E para sonhar, aqui estou eu. De pés juntos, queixo erguido, e coração aberto.
domingo, 3 de julho de 2011
Do you ever feel emptiness?

quarta-feira, 22 de junho de 2011
(sempre) para ti

Às vezes só queria agarrar nos meus pequenos sonhos e, tal como quem anda ao luar à caça dos pirilampos, juntá-los todos nas mãos em forma de concha, para poder depois atirá-los todos em frente e, como que por magia, trocá-los a todos por ti e ter-te ali, em carne e osso, para poder abraçar-te. E nunca mais te deixar ir embora.
Tenho tantas saudades tuas que até dói. Dói no coração, no corpo e na alma. O tempo passa, mas vai deixando mais marcas do que as que devia curar. E apenas a tua pessoa é capaz de as sarar, de lhes colocar um ponto final. Sei que vais ficar comigo para sempre. Mas quero-te aqui. Do meu lado. Agora.
domingo, 19 de junho de 2011
uma ajudinha nunca fez mal a ninguém.
preciso que votem neste vídeo para que umas amigas minhas possam ir ver os coldplay, pf!
1º - clicar em gosto no site http://www.facebook.com/optimus
2º - votar no nosso vídeo em http://passatempofacebook.optimus.pt/participation/joana-henriques/
a tua ajuda é bastante importante, participa e divulga a todos os teus amigos, obrigada *
segunda-feira, 13 de junho de 2011
something

Sei que não estou a sonhar e que também não estou acordada. Por isso, acredito que esteja a fazer as duas coisas ao mesmo tempo mas não no sentido de frase feita. Sei porque estou aqui e sinto-me viva e rejuvenescida. Não quero voltar a respirar o oxigénio real e não me apetece voltar a encarar os problemas que me esperam fora daqui. Não quero que me arranquem deste paraíso à força, e quero que o meu coração continue assim, no meio termo. Sem palpitar, mas com o sangue a irrigá-lo na mesma. No impossível.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
million miles in a second

terça-feira, 24 de maio de 2011
«as lágrimas são o sangue da alma»

Mas há algo no fundo dela, um algo desfocado e pouco perceptível que me pisca nos olhos e tenta chamar-me a atenção. Um aparte que eu não queria saber, a mancha negra na capa de cavaleiro branco. Apunhala-me uma faca no peito e atira-me ao chão, sem um único esforço da minha parte para a deter. O coração parte-se-me no peito por perceber que, depois de tanto esforço, de tanto sofrimento, esse futuro que me parecia tão racional é sem ti. As legendas desta história para mim passam a deixar de fazer sentido e nisto, os meus olhos lacrimejam sangue; porque os papéis foram invertidos e agora quem chora é a minha alma.
E sem ti, não há oxigénio que consiga inspirar.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
don't know where I am

Não sei em que estado me encontro, nem sequer se o que estou a viver é verdadeiro ou um mero sonho. Mas nem sequer respiro. A única coisa que faço perfeitamente é raciocinar. Só que isso não me serve de nada quando nada acontece!
Não aprendi a fazer ginástica ao órgão pensador para poder fazer magia. Só espero que isto...
Os meus olhos abrem-se sem eu fazer qualquer esforço. Os dois ouvidos já funcionam. Ouço um som de uma voz angelical, mas não vejo ninguém. O cenário é um imenso branco que não me desaparece dos olhos. Não acredito que isto seja o Céu, mas não há saída.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
meu amor

Há pouco tempo li uma frase que se adequa completamente a esta situação: «parece que quanto mais gostamos de uma pessoa, mais longe ela vive». Ao olharmos para a nossa actual situação apercebemo-nos que o antes não era absolutamente nada. Agora sim, isto é grave.
Consideraria a minha vida completamente perfeita se neste momento, na vez de de estar a perder o meu tempo a escrevinhar sobre a minha supérflua vida, estivesse de mãos dadas às tuas, a trocar palavras carinhosas e juras de amor eterno. Só que é praticamente impossível... E não deveria o amor ser capaz de ultrapassar todas as barreiras? É o que dizem os poetas. É verdade que consegue viajar por estradas e mares infinitos, que transmite a sua energia por distâncias inimagináveis e é capaz de se mostrar ao longe. É o que acontece connosco, posso bem dizê-lo.
Só quero que saibas que te vou sempre amar, que tens uns enorme espaço reservado para ti no meu coração e que, por mais pessoas que entrem e saiam da minha vida, a tua estadia nela é permanente.
As circunstâncias não nos são favoráveis, mas quando duas pessoas são como irmãos, nada é capaz de os separar. Absolutamente nada.
E eu tenho firme certeza que tu e eu vamos estar para sempre juntos.
domingo, 1 de maio de 2011
trains

E nisto, dou conta de que não consigo viver sem ti.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
poça de lama

O quarto já de si é a escuridão total, mas a que exteriorizo do meu coração ainda o torna mais estranho e, de certa forma, aterrorizante. Mas isso não me incomoda. É que se tivesse medo do escuro, teria medo da minha própria alma.
Sei exactamente, com vírgulas e pontos finais incluídos, o que estás a pensar. Numas vezes tens a certeza de que morri e que foi por isso que nunca mais se ouviu falar em mim... Mas todas as noites, incluindo as poucas em que dormes bem porque não intervenho nos teus sonhos, antes de adormeceres, tens também toda a certeza de que estou viva. E, pior de tudo, que ainda me amas.
Hoje é um dos dias em que te sentes decidido a deixar-te ficar mais uns segundos lá à frente, qual estátua de jardim, a ver se ganhas coragem de tocar à campainha. Mas eu conheço-te tão bem que sei que não preciso de me preocupar - nunca o farás. Antes, eras um rapaz repugnante que se deixava mover pela razão e não pensava no que dizia: magoava e não dava por isso. E foi por isso que me vim embora. Tu. Tu és o culpado de eu agora ser tal e qual uma filha das trevas, uma deusa da noite sem asas a adornar as costas, uma zé ninguém que agora não pode sair à luz do sol porque não sente o calor a queimar-lhe a pele faz meses. E sabes disso. Depois de eu desaparecer, começaste a pensar nas horas, nos dias e nos meses que passaste a meu lado e nas quantas vezes que erraste. E aí, apercebeste-te que o malfeitor foste tu. Mesmo assim, não vale a pena continuares a passar aqui. Para quê? As tuas lágrimas não servem nem para água de autoclismo, o teu suor apenas serve para te avisar de que precisas de um bom banho. E o teu coração, que começou a funcionar faz pouco tempo atrás, ainda é uma criancinha. E por isso ainda não sabe o que é realmente a dor. E disso, não me falta.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
brother

Em muitos momentos da minha vida só me apetece parar, ajoelhar-me, e gritar para os céus o quanto a injustiça é grande no mundo cá de baixo. Mas apesar disso, eu sei que não nos vamos separar. E, apesar de já o ter escrito milhões de vezes, sei que não o preciso de dizer tantas vezes quanto isso para ter a certeza de que é a mais pura das verdades. Dentro dos nossos corações, estamos sempre unidos, sempre em sintonia, como se fossemos as cordas de um mesmo violino numa única canção.
A afeição que temos um pelo outro é tão mas tão grande que eu sei que nunca vais deixar que me magoem. Tal como eu dava e dou o mundo por ti, sei que farias o mesmo por mim. E é por isso que te considero meu irmão. És o único, o de sempre e para sempre. E nem o oceano atlântico é capaz de desfazer o nosso laço. Nunca.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
aqueles dias

Se me ouves, se sentes isto que tenho no meu coração, pega na minha mão, puxa-me pelo braço, pega-me ao colo, às cavalitas, e faz-me esvoaçar para fora daqui.
Um dia começo a fartar-me da vida neste local. Parece muito aconchegante, onde tudo é lindo e maravilhoso, mas a rotina torna-se chata e desgasta o nosso interior. E é por isso que adoro mudar de locais por meros dias, ir para sítios diferentes onde ninguém sabe quem somos e onde, mesmo ninguém sabendo o meu nome, me sinto a rainha desse mundo fora. Uma rainha desconhecida, será isso possível?
Agora, começo a embrulhar-me demasiado com todo este paleio que não interessa a ninguém. Tirem-me daqui. Preciso disso.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
a máscara da felicidade deixa-nos cegos

Há dias em que nos sentimos os reis do mundo, sentindo a altivez momentânea a evaporar pelos poros. Sabemos que deixamos um perfume de importância por todas as ruas em que passemos e que, sem excepção, toda a gente sabe quem somos, o que fazemos, do que gostamos e o que ambicionamos; mas há também outros dias em que achamos ser os mendigos que vemos à porta do mercado, onde estão faça chuva ou faça sol, de mão erguida, por vezes com um quadrado de papelão mentiroso a arranjar motivo para que lhes larguem um centavo de caridade na palma. Achamos que qualquer que seja a meteorologia local, o nosso estado espírito está em baixo mas que, se alguém com um doce coração nos dá um sorriso, o sol começa a brilhar mais forte e a alma renova-se, qual rolo de papel higiénico quando acaba e alguém se dá ao trabalho de o trocar.
Há dias em que qualquer pontapé que nos dêem, por mais mísero que seja, é tão forte que é capaz de nos fazer perder a estabilidade e atirar-nos ao precipício. Uma palavra no momento errado, um olhar mal encarado, um suspiro nos intervalos de confissões são outras tantas coisas que, em dias como este, são mal interpretados e podem levar qualquer âmago à ruína, se nos tocar bem lá no fundo e de forma a provocar tal destruição, que ela se alastra pelo resto do corpo.
De quando em quando, faz bem sentirmo-nos assim: para nos apercebermos de possíveis erros que, quando tínhamos a máscara da felicidade estampada no rosto, não conseguíamos detectar, para darmos valor ao que naquele momento não temos nem podermos ter, entre outras coisas.
Mas não nos parece um futuro tão bom aquele em que nos vemos a saltitar com um sorriso de orelha a orelha e a espalhar alegria como se fossem pózinhos mágicos? Só que o grande problema, o que tanto deve dar dores cabeça aos filósofos, é que os que estão sempre felizes vivem num mundo à parte. Há que sublinhar que o nosso mundo não é - de todo - feito de arco-íris e flores à mistura, não é só doces sabores e sons bonitos. É feito de injustiças e dos que fazem que não vêem, dos que deixam passar ao lado e não se importam porque o que é mau não lhes toca na pele. E é por isso que existem os tais momentos em que nos sentimos os mendigos da praça, os zés-ninguém sem vida e sem destino.