quarta-feira, 22 de junho de 2011

(sempre) para ti

Há sempre um grande pedaço de coração que me arrancam quando sonho contigo. Além de ir dormir com um grande peso na alma nem sei bem porquê, fazem-me isto. Há noites em que só queria que me percorresses a mente, mas hoje, apesar de ter sido um sono bom, contigo do meu lado, isso acaba sempre por entristecer-me. Por umas horas, esqueço-me que o sonho aconteceu, e a minha vida parece quase normal... Mas quando relembro que invadiste a minha alma (sempre com o meu consentimento) e que só em sonhos te posso tocar, o céu e a terra derretem-me nas mãos.
Às vezes só queria agarrar nos meus pequenos sonhos e, tal como quem anda ao luar à caça dos pirilampos, juntá-los todos nas mãos em forma de concha, para poder depois atirá-los todos em frente e, como que por magia, trocá-los a todos por ti e ter-te ali, em carne e osso, para poder abraçar-te. E nunca mais te deixar ir embora.
Tenho tantas saudades tuas que até dói. Dói no coração, no corpo e na alma. O tempo passa, mas vai deixando mais marcas do que as que devia curar. E apenas a tua pessoa é capaz de as sarar, de lhes colocar um ponto final. Sei que vais ficar comigo para sempre. Mas quero-te aqui. Do meu lado. Agora.

domingo, 19 de junho de 2011

uma ajudinha nunca fez mal a ninguém.

preciso que votem neste vídeo para que umas amigas minhas possam ir ver os coldplay, pf!
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a tua ajuda é bastante importante, participa e divulga a todos os teus amigos, obrigada *

segunda-feira, 13 de junho de 2011

something

Há uma música que me faz querer deitar na cama, pousar a cabeça e adormecer... Suave e levemente, lançando-me para um sono profundo e que me prende ao Além. Não é considerado um sonho, mas simplesmente um sono com um intuito único: refortalecer. Talvez este som peça uma nuvem emprestada aos céus e me leve para um "pseudosonho". Se calhar até me faz sentir melhor do que eu merecia; mas muitas vezes sonhamos com coisas boas - que até se nos rasga um sorriso no rosto enquanto o nosso corpo está adormecido - e acordamos mais cansados que nunca. Portanto, é mesmo uma imitação de tal.
A nuvem é fofinha mas impalpável. E agora perguntam-me, se o é, como o sei? A minha mente diz-mo como se me estivesse a contar segredos ao ouvido. Não sei do nada, mas é mesmo como se mo dissessem. Desta altitude já não consigo sequer pensar nos meus lençóis e cobertores, e tudo em mim transpira tranquilidade. Se eu não conseguisse virar o pescoço e ver as minhas costas limpas, acreditava que tinha nascido um par de asas nelas. De seguida, era só esperar que alguém me entregasse uma harpa e uma auréola dourada e brilhante aparecesse um pouco acima da minha nuca.
Sei que não estou a sonhar e que também não estou acordada. Por isso, acredito que esteja a fazer as duas coisas ao mesmo tempo mas não no sentido de frase feita. Sei porque estou aqui e sinto-me viva e rejuvenescida. Não quero voltar a respirar o oxigénio real e não me apetece voltar a encarar os problemas que me esperam fora daqui. Não quero que me arranquem deste paraíso à força, e quero que o meu coração continue assim, no meio termo. Sem palpitar, mas com o sangue a irrigá-lo na mesma. No impossível.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

million miles in a second

Os bons velhos tempos já lá vão. E saudades deles não me faltam, principalmente depois de sentir na pele o amargo sabor da saudade. Ela enlouquece-me e enfraquece-me. E, neste momento certo, só me apetecia estar perto de ti (frase já mais repetida que os meus próprios suspiros). Porque é de ti de quem tenho mais saudades; e logo de ti!, que és a pessoa mais importante da minha vida. O tempo foi-nos roubado. Mas no futuro, ele ainda há-de estar nas nossas mãos, bem preso no enredo da nossa relação. Já o espaço agora é quase infinito, mas há-de ser ínfimo e, mais tarde, nulo: reduzido à nossa respiração e ao som do palpitar do meu coração que nesse momento estarei a forçar para que não me saia do peito.
Já muitos dias passaram desde que te foste embora. Mas não é a terra um planeta pequeno? Por isso, para quê dizer que foste embora? Não é impossível tocar-te. Senta-te no teu areal, que eu sentar-me-ei no meu. Fecha os olhos, levanta o braço e estica a mão. Sinto-te aqui. Tão perto que quase sinto o teu calor. Não me deixes agora, nem nunca. Estamos a um pequeno grande passo um do outro.