domingo, 11 de julho de 2010

luv

«casa comigo»
«um dia, sim»

às vezes apetece negar para sempre só para poder ter o prazer de ouvir aquela frase - casa comigo - muitas e muitas vezes. não é tão bom pensar que alguém quer partilhar connosco uma vida? que quer passar todos os bons e maus momentos connosco? que está disposto a aturar os nossos amuos, as nossas birras, as nossas más-disposições, dores de cabeça, faltas de paciência, e outras tantas coisas que tiram a cor aos nossos dias? é bom ter a certeza que essa pessoa quer-nos dar todo o carinho, todo o amor, toda a atenção, todos os mimos, tudo o que quisermos, sem o pedirmos. por isso deixem-me negar só para poder decorar o movimentos dos lábios a perguntar, o brilho dos olhos, as feições; deixem-me decorar quantas batidas o meu coração dá quando ouço aquelas palavras, quantas vezes me apetece dizer sim, sim, e sim!
quando nos fazem a tal pergunta só queremos fazê-lo parar e perguntar: podes repetir?

é difícil acreditar que essa pessoa, a tal, quer ficar connosco para sempre. que tudo o que é bom no mundo está para acontecer. e quando um dia - ou logo no dia - decidimos que é hora de dizer a verdade, sentimos todas as estrelas do espaço colidirem umas com as outras, sentimos o nosso coração bombear mais sangue do que o costume, o nosso cérebro dá cliques, as lágrimas vêem-nos aos olhos, não paramos de tremer, as ondas do mar tornam-se tão fortes que são capazes de mudar o sentido da maré, e tudo apenas porque alguém muito especial nos deseja da forma mais bonita do mundo. tudo por isso. a nossa cara metade quer sempre completar o puzzle, juntar as últimas duas peças, porque quer o mais depressa possível ganhar o primeiro prémio - amor eterno.
mas antes de tudo há que ter calma, certezas e paciência, porque não estamos a falar de uma cerimónia qualquer: é algo que tem de ser feito com amor, muito amor. é que é aí em que duas almas se abraçam, dão as mãos, e caminham por um infinito imenso, como se aquilo fosse apenas um bilhete de ida para a felicidade, sem regresso.
«marry me, Bella.» - quem não se lembra?

9 comentários:

  1. um "obrigada lene" não te tinha ficado nada mal.
    and yes, i marry you. (L)

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  2. MARAVILHOOOOOOSOOO!
    e como eu gosto de negar estas coisas para que me voltem a repetir :')

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  3. Obrigado mesmo, e parabéns, gosto bastante do teu blog *.* keep the good work

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  4. *.* muito obrigado mesmo. Apenas sinto, reflito e escrevo. No fundo, todos nós nos expressamos de alguma forma. Gosto bastante da tua maneira de te expressares, és muito boa naquilo que fazes. Parabéns.

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  5. nada que agradecer. assim o espero.

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