domingo, 13 de junho de 2010

hello



what are you waiting for?
look through my eyes,
you think that they are smiling like the sun?
no.
they feel your lack,
and my heart miss you too.

back to our home.

as minhas mãos puxam-te com força. mas ao mesmo tempo sentem um vazio no meio delas. e eu acredito que estás perto, mas a milhas de distância. sem ti comigo, eu perco-me do mundo e do meu rumo. fujo de casa sem horas de voltar, e fico sem noção do caminho para o qual voltar.
o meu coração puxa-me para Oeste, para onde estás, onde andas caminhando também sem mim. oeste, oeste, oeste - tão longe como o resto do mundo.
agora não são uns poucos (muitos) passos que nos separam. é um oceano imenso. um oceano de dor. com muito sangue e vítimas pelo meio, com mil e um bichos que estão mais perto de ti do que eu própria.
e eu, que tanto te quero perto de mim e isso não acontece? é que quanto para mais oeste estás, mais o vazio aumenta. enquanto pessoas que não te conhecem como eu conheço têm a possibilidade de estar perto de ti, eu estou aqui, à espera que voltes para casa. à espera que voltes para junto de mim, para o nosso aconchego. deixaste a marca da tua cabeça na almofada, e os nossos lençóis cheiram a mar e areia, os dois num só. cheiram a verão e à frescura do nosso sentimento - que tem o brilho do sol e a beleza da lua. agora a nossa música toca na telefonia, e eu ainda sinto mais uma falta profunda de ti. como se uma peça me fosse retirada do coração... não demores.
vamos voltar à nossa rotina. vem dizer que me amas a todas as horas do dia, vem; vem abraçar-me a todos os momentos, vem; vem acariciar o meu cabelo, vem; vem para perto de mim, VEM!
há quem diga «não olhes para trás» mas eu digo para olhares: estou aqui, à tua espera, e não vás mais sem mim.

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