Por onde andas a estas horas? Já não sei de ti faz anos. Teimam em dizer-me que já não estás neste mundo, que foste engolido por uma dessas tantas batalhas que se têm visto nos jornais e ouvido nas rádios, mas eu não acredito nisso. Não eras Homem de ser alvejado por uma espingarda rude e sem vida, não eras Homem de cair com o peito sobre a sua própria espada, de se deixar derrotar por um duelo de espadachim. Sempre te vi como um cavaleiro de alta costura, sempre de punho cerrado e pronto para qualquer que fosse o mínimo aviso de guerra. Mas eu sempre tive a certeza que, fosse de que lado fosse, quem estivesse contigo ganhava. Dúvida nunca foi algo que fizesse parte do teu dia-a-dia. Eras de decisões sérias, nunca olhaste para trás e sempre soubeste que direcção seguir. Eras e és um Homem de poder, nunca esquecido, nunca tapado pelo pó.
De minha parte, sabes sempre que serei o teu poço de recordações. Fazes parte da minha vida desde que sou criança e me prometeram a minha mão ao teu coração. Sempre te vi como um irmão mais velho, mas quando atingi a adolescência deparei-me com um sentimento até então desconhecido: sempre que ouvia o cavalgar do teu cavalo por entre a quinta do meu pai desejava que entrasses de rompante por entre as portas do meu quarto e me viesses buscar para ir contigo. Queria que estivesses sempre comigo para me poderes salvar nem que fosse de um mosquito.
Num dia temos o nosso casamento planeado, as alianças escolhidas, o vestido já no armário, as promessas feitas. E no outro deixas-me plantada no altar, qual planta esquecida no meio do jardim. Oh, como te amo. Como desespero pela tua chegada. Mas já passou o triplo de 365 dias e nunca mais cá voltaste. Fazem-me também crer que te deixaste levar pelas palavras melódicas de uma sereia qualquer que pelo cabo estivesse estendida a atirar o seu anzol. Mas eu conhecia-te bem. Sempre soube que não acreditavas nessas profecias e que, mesmo que a loucura te desse conta do juízo, apenas tinhas olhos para mim, incondicionalmente.
Não quero continuar a minha vida sem ti. Se sou tua para sempre, porquê desistir de saber por onde andas? O teu corpo há-de estar algures. Tu há-des estar algures. Não entendo porque não voltas para os braços da tua amada, para o seu coração que já abarrota de carinho e calor.
Mas sempre aprendi a ter esperanças, e essas, tão grandes e tão perversas, já tomaram conta de mim desde que me vi sozinha nesta casa. Tão vazia, tão cheia de nada; e é por isso que sei que vais voltar. Talvez em espírito, talvez em carne. Mas para mim, voltas sempre.
Os corações que estão destinados a viver juntos um do outro podem ser desviados no caminho, mas nunca, em circunstância alguma, acabam separados. Podem fazer curvas e entre-curvas, mas o destino é sempre o mesmo: o berço um do outro.
De minha parte, sabes sempre que serei o teu poço de recordações. Fazes parte da minha vida desde que sou criança e me prometeram a minha mão ao teu coração. Sempre te vi como um irmão mais velho, mas quando atingi a adolescência deparei-me com um sentimento até então desconhecido: sempre que ouvia o cavalgar do teu cavalo por entre a quinta do meu pai desejava que entrasses de rompante por entre as portas do meu quarto e me viesses buscar para ir contigo. Queria que estivesses sempre comigo para me poderes salvar nem que fosse de um mosquito.
Num dia temos o nosso casamento planeado, as alianças escolhidas, o vestido já no armário, as promessas feitas. E no outro deixas-me plantada no altar, qual planta esquecida no meio do jardim. Oh, como te amo. Como desespero pela tua chegada. Mas já passou o triplo de 365 dias e nunca mais cá voltaste. Fazem-me também crer que te deixaste levar pelas palavras melódicas de uma sereia qualquer que pelo cabo estivesse estendida a atirar o seu anzol. Mas eu conhecia-te bem. Sempre soube que não acreditavas nessas profecias e que, mesmo que a loucura te desse conta do juízo, apenas tinhas olhos para mim, incondicionalmente.
Não quero continuar a minha vida sem ti. Se sou tua para sempre, porquê desistir de saber por onde andas? O teu corpo há-de estar algures. Tu há-des estar algures. Não entendo porque não voltas para os braços da tua amada, para o seu coração que já abarrota de carinho e calor.
Mas sempre aprendi a ter esperanças, e essas, tão grandes e tão perversas, já tomaram conta de mim desde que me vi sozinha nesta casa. Tão vazia, tão cheia de nada; e é por isso que sei que vais voltar. Talvez em espírito, talvez em carne. Mas para mim, voltas sempre.
Os corações que estão destinados a viver juntos um do outro podem ser desviados no caminho, mas nunca, em circunstância alguma, acabam separados. Podem fazer curvas e entre-curvas, mas o destino é sempre o mesmo: o berço um do outro.
Com amor,
a tua e para sempre tua noiva.
a tua e para sempre tua noiva.
Lindíssimo =')
ResponderEliminarwow! fiquei sem palavras..
ResponderEliminarestá TÃOOOOOO lindo. dás-me um pouco da tua inspiração?
ResponderEliminare não te preocupes se ele não voltar, eu vou estar cá pra te apoiar. YO. (fiz uma rima, reparaste?) ♥
adorei, adorei ao ponto de recordar à medida que lia o teu texto, águas passadas e nunca esquecidas. dei por mim no passado, entre amores derrotados e promessas por cumprir.
ResponderEliminaradorei.*
esta lindo querida :)
ResponderEliminarpáh, AMEI !
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarmaravilhoso, como já é hábito desde que visito este blog.
ResponderEliminarfabi, existem excertos deste texto que podiam ter sido escritos por mim.
a esperança, no coração de quem ama, nunca morre.
<3
gostei mesmo do meu dia, tinhas razão :)
ResponderEliminare também gostei muito disto que li *.*
gostei, gostei muito mesmo, tal como deste texto *.*
ResponderEliminareu amei completamente este texto! está estupendo. parabéns pela tua escrita maravilhosa. <3
ResponderEliminarAdorei *
ResponderEliminarobrigada minha querida, muito obrigada.
ResponderEliminaré por ti e por pessoas como tu que este blog é parte da minha vida**
Pois é, infelizmente não somos!
ResponderEliminarAdorei o texto querida :)
eu sei disso querida, acredita *.*
ResponderEliminaroh, ainda bem que gostas :) sim, as tatuagens são lindas *-*
ResponderEliminaradoro o texto, está lindíssimo!
obrigada linda :)
ResponderEliminarque bonito... tu escreves tão bem!
ResponderEliminarpois, às vezes é muito difícil querida, obrigada (:
ResponderEliminarsim ela é lindaaa
é a verdade minha linda. a verdade, acredita!
ResponderEliminareu espero que sim *.*
ResponderEliminarFantástico :O *
ResponderEliminarque tão bonita !
ResponderEliminarmuito obrigada :)*
ResponderEliminarSim , tudo há-de ficar bem .
ResponderEliminarps - no meu comentário de cima falta a palavra carta !