Vejo nos teus olhos... Eles estão escuros, vazios, sem sentimento algum. Sinto-te aqui, a tua presença pesada e desesperada por fugir; mas o teu pensamento vagueia pelo que sei de ti. O teu olhar está completamente preso ao meu graças ao poder que exerço sobre a tua alma. Ainda não percebi bem o que queres que te diga sobre ti quando não me deixas que o descubra. Tens o coração fechado, trancado a mil e uma chaves. As tuas entranhas estão coladas umas às outras, visto que não dás espaço a mais ninguém que te encha o interior e te preencha esses buracos na alma - buracos negros, sem fundo, sem fim, sem porquê.
Fecho os meus olhos e pego-te nas mãos. Deixo a minha mente vaguear em busca da tua, para que lá em cima se possam entrelaçar uma na outra e eu tenha respostas. Nada. Não há nada de ti por aqui. Quem és tu? Que queres tu de mim?
Deixo-me guiar por estrelas, pela Lua, por poderes para além do real. Se não és ninguém, não perceberei o que queres. Antes, pensava seres possuidor de uma alma. Agora, sei que nem isso tens. Não sei o que és, como aqui andas.
Abro os olhos e vejo os teus olhos vermelhos e ardentes percorrerem-me a face. Tiro as mãos de rompante e tu sorris. Esticas os braços e afagas a minha cabeça, num gesto terno e que me arrepia a espinha. Percorres a mesa redonda e quebras o espaço que existe entre nós - os teus lábios atacam os meus e eu fecho os olhos. Quando os abro, não há nada. A minha mente está num vazio, e não sinto as dores de cabeça que a mãe natureza normalmente exerce sobre mim. Estou no meio de quatro paredes brancas e não sei o que faço aqui... Sugaste-me a alma, e levaste a minha vida com ela.
Fecho os meus olhos e pego-te nas mãos. Deixo a minha mente vaguear em busca da tua, para que lá em cima se possam entrelaçar uma na outra e eu tenha respostas. Nada. Não há nada de ti por aqui. Quem és tu? Que queres tu de mim?
Deixo-me guiar por estrelas, pela Lua, por poderes para além do real. Se não és ninguém, não perceberei o que queres. Antes, pensava seres possuidor de uma alma. Agora, sei que nem isso tens. Não sei o que és, como aqui andas.
Abro os olhos e vejo os teus olhos vermelhos e ardentes percorrerem-me a face. Tiro as mãos de rompante e tu sorris. Esticas os braços e afagas a minha cabeça, num gesto terno e que me arrepia a espinha. Percorres a mesa redonda e quebras o espaço que existe entre nós - os teus lábios atacam os meus e eu fecho os olhos. Quando os abro, não há nada. A minha mente está num vazio, e não sinto as dores de cabeça que a mãe natureza normalmente exerce sobre mim. Estou no meio de quatro paredes brancas e não sei o que faço aqui... Sugaste-me a alma, e levaste a minha vida com ela.
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ResponderEliminarestá tão profundo, para variar. ly iuca
ResponderEliminaroh linda, que texto perfeito. adoro *
ResponderEliminarque lindo :')
ResponderEliminarProfundo, sincera, bastante dark mas autentico. Adoro como escreves :)
ResponderEliminarBeijo querida *
aii, adorei. está mesmo lindo
ResponderEliminarsem dúvida alguma :x
ResponderEliminarquero acreditar que sim !
ResponderEliminarobrigada princesa *.* é bom saber isso.
ResponderEliminarminha querida, dá-me o mail que inicias a sessão do blog. *
ResponderEliminara fabiana não é gira. é linda :b e não há nada a agradecer. <3
ResponderEliminarque lindo fabii! como sempre claro.
ResponderEliminare o blog também está girobjs. loveyou.
feliz dia <3
ResponderEliminar:o , que lindo *-*
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