sábado, 22 de janeiro de 2011

algo

Rouba-me o poder de me manter de pé sem te ter por perto e leva-me a dar uma volta por um infinito inconstante. Leva-me a contemplar o horizonte em tons de rosa e a ver as estrelas. Entrelaça os teus dedos nos meus, devagar, de forma a afagar toda a minha mão. Beija-me a nuca e enrola-me o cabelo. Aperta-me a mão novamente, num gesto brusco. Logo a seguir, encosta os teus doces lábios no meu ouvido e respira, apenas.
Depois, deixa-me só encostar a minha cabeça no teu ombro, fechar os olhos, e tentar acordar deste sonho. Que me parece demasiado real. E isso é bom.

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