segunda-feira, 6 de setembro de 2010

letter number 7: to my love

neste momento as lágrimas estão-me penduradas nos olhos... ultimamente tenho tido sempre uma sensação horrível em relação ao-que-nós-sabemos.
sei que hoje foi o melhor dia de toda a minha vida, e que poderia relembrá-lo vezes e vezes sem conta. decorei a sensação do teu perfume no meu nariz, do nosso abraço, do meu e do teu beijinho. decorei-te as facetas. sabes? eu amo-te imenso. sem fim. e depois de escrever isto as lágrimas desapareceram. mas depois, começo a pensar naquilo-que-nós-sabemos e as minhas entranhas roem-se nelas próprias.
hoje tive a certeza de tudo, se é que me entendes.
mas depois senti-me e sinto-me a desfalecer. porquê isto? porquê? não tenho o mesmo direito das outras pessoas? por favor...? não. não volto a pedir por favor. peço-te apenas para olhares para dentro de ti e me dizeres o que vês. olha para dentro do teu coração, e explica-me de que forma o sentes. sem mentiras, com sinceridade extrema.
meu querido, não vou voltar a dizer outra vez o que sinto, pois não? se sentisses o que senti hoje, percebias isto de outra maneira, talvez. coração a bater a mil à hora, não é a primeira vez. mas contigo... bom, não consigo descrever.

um dia vais conseguir ultrapassar tudo, espero. e eu vou estar à tua espera, como sempre: sentada na minha cadeira de balanço, com os olhos fechados, o coração nas mãos, e com a alma a vaguear por aqui e por ali. quando me deres a mão, abrirei os olhos e tudo voltará ao normal. até lá...
(adorei tudo de ti, juro-te. és mais do que perfeito. o resto, digo-te só a ti)

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