domingo, 3 de janeiro de 2010

i knew it

eu sabia. talvez sempre tivesse sabido, mas nunca tivesse querido ter a certeza. tu és um perdedor, sabes? não sabes jogar este jogo endiabrado, e aos poucos foste-me fugindo entre os dedos, sem eu dar conta. e agora estás longe, mais longe do que parecias estar. eu realmente sempre soube de tudo isto, porquê querer sempre bater na mesma tecla? era evidente aos olhos de toda a gente, era tão óbvio! porque não percebi logo? eram apenas miragens. mas sabes que mais? não me importo, mais uma carta caída do baralho. um 8, que não me serve de nada para jogar à sueca... portanto, enquanto o resto do baralho estiver inteiro, enquanto tiver as damas entre os reis e os valetes, basta-me. porque tu foste, e eu não tenho intenção de te deixar voltar, porque parte do que se tem passado fui eu que fiz com que acontecesse. a isto chama-se testar. testar os teus sentimentos por mim. e o resultado foi o que foi: zero. porque é que ainda me alimento de ilusões de vez em quando? não é justo, mas não é possível controlar. mas tudo passa, tudo se vai. tudo parte. tudo se despede. os males vão com o vento, e os bens ficam bem enterrados na pele. secalhar nunca devias ter chegado a mim.
mas às vezes sinto que já nem sei de nada, que já não entendo nada. que sou uma bola de ping-pong a meio de um jogo. e que fazer? ultrapassar. contornar as rotundas e saltar sobre os buracos.
o vento leva os meus cabelos para trás, e quer-me puxar a mim. mas atrás não voltarei, nunca mais!

2 comentários:

  1. Essa tua força, admiro-a!

    está LINDOOOO!


    o excerto é do diário da tua ausência. recebi o dia em que te esqueci no meu aniversário! :D

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