i want to travel with you
because you take me to the other side of the world,
and more than everything
you make me feel alive,
like when a child looks at your horses for the first time.
because you take me to the other side of the world,
and more than everything
you make me feel alive,
like when a child looks at your horses for the first time.
as palavras escritas noutra língua, parecem sempre mais poéticas.
mas agora, vou escrever para ti na língua com a qual me entendo melhor...
sabem quando no meio dos nossos sonhos nos sentimos cair? que parece até que o coração nos salta pela boca fora? é nesses mesmos momentos que me sinto viajar verdadeiramente. como se fosse necessário um pouco de adrenalina para me sentir viva. como se todas as outras viagens fossem inúteis e não significassem nada para me compor.
e é por isso que achamos sempre que precisamos de amar para nos sentirmos alguém. trocando isto por miúdos: para conseguirmos ser felizes necessitamos de alguém que nos diga «amo-te» todos os dias.
e é por isso que em todos os dias que passamos nós somos crianças. um enorme grupo de crianças que só quer um rebuçado para serem felizes. daquelas que se sentem sós e que precisam de um amigo a cada dia da semana para brincarem e se sentirem completas.
quem é que não se lembra da primeira vez que andou num carrossel? quando os nossos olhos vislumbraram todas aquelas cores luminosas, aquela música tão apetecível que quase a devorávamos com os nossos ouvidos, a vontade de saltar para cima de um dos cavalos dignos de príncipes e de princesas e voarmos pelo infinito. ou para infinito... essa é uma das partes das quais não me lembro muito bem.
nós somos as crianças, e o nosso grande amor é o rebuçado - que nos regala o coração, que nos suaviza a boca, que nos dá forças, que nos faz querer mais e mais.
entremos então todos para o carrossel; viajemos para ou pelo infinito (é à escolha). mas o mais indicado é o tal, o que está na cabecilha de toda esta trama: leva-nos para lugares que nunca pensámos passar, a sensações que nunca pensámos sentir, a coisas que nunca pensámos ver.
mas faz-nos felizes. mais na primeira vez, não é verdade? depois, torna-se repetitivo. tão repetitivo que nos cansa.
é por isso que dizemos que o primeiro amor é sempre o mais forte, o mais verdadeiro. tal como a primeira volta no carrossel: a mais fantástica, a mais divertida, a que fica sempre na memória, por ser algo novo.
não é mais fácil ficarmos de fora a observarmos as crianças e lembrar-nos do quão foi boa a sensação de entrar pela primeira vez nessas voltas e revoltas de sentimentos? demos a vez aos outros. a felicidade é precisa em geral.
e o amor também.
é um caso a pensar. (L)
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